A biotecnologia que transforma o lodo em solução sustentável

  • 22/10/2025
(Foto: Reprodução)
A biotecnologia que transforma o lodo em solução sustentável – Crédito: Divulgação/Legun Biotecnologia. O acúmulo de lodo nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e de Água (ETAs) no Brasil tem se tornado um desafio silencioso, mas de crescente gravidade para o saneamento básico e o meio ambiente. Estudos e pesquisas apontam que a gestão ineficiente desse subproduto, rico em sólidos e, muitas vezes, em contaminantes, representa riscos ambientais e de saúde pública que exigem uma reavaliação urgente das metodologias tradicionais. O lodo, resultado inevitável dos processos de tratamento, contém a matéria orgânica e inorgânica removida da água e do esgoto. Seu acúmulo descontrolado, especialmente em lagoas de tratamento, leva ao assoreamento, o que reduz drasticamente a capacidade operacional das estações, diminuindo sua eficiência no tratamento de efluentes e comprometendo a qualidade da água lançada nos corpos hídricos. A necessidade de remoção, geralmente por meio de custosas dragagens, impõe um fardo financeiro significativo aos municípios e concessionárias, como observado em casos onde os custos de remoção podem superar orçamentos anuais destinados ao saneamento. O acúmulo de lodo nas lagoas de tratamento compromete a capacidade operacional das estações e representa riscos ambientais e de saúde pública – Crédito: Divulgação/Legun Biotecnologia. O Paradoxo do Uso Agrícola: Benefício e Contaminação Diante da enorme quantidade de resíduo gerado, o uso do lodo (ou biossólido, após tratamento) como fertilizante na agricultura surge como uma solução de economia circular, aproveitando seu teor de nutrientes como nitrogênio, fósforo e matéria orgânica. Pesquisas, como as desenvolvidas por instituições agronômicas e pela Embrapa, confirmam que a aplicação do biossólido pode, de fato, aumentar a fertilidade do solo, elevando parâmetros como a saturação por bases e reduzindo o alumínio trocável. O aproveitamento pode, inclusive, reduzir o consumo de fertilizantes minerais, especialmente os fosfatados. No entanto, essa solução carrega um risco considerável. O lodo de ETEs, em particular, pode concentrar contaminantes originários de efluentes domésticos e industriais, incluindo metais pesados (como Cádmio, Chumbo, Cromo e Mercúrio), microrganismos patogênicos (como Salmonella e Shigella), e substâncias orgânicas potencialmente tóxicas. A Resolução nº 375/2006 do CONAMA e outras normativas do MAPA buscam regulamentar o uso, estabelecendo limites rigorosos para a presença desses elementos. Apesar da regulamentação, estudos alertam para o efeito cumulativo desses constituintes inorgânicos no solo. O monitoramento periódico é fundamental, pois mesmo em concentrações consideradas reduzidas no lodo, a aplicação contínua ao longo dos anos pode levar à bioacumulação na cadeia alimentar, representando um risco direto à saúde humana e ao ecossistema. O lodo de ETAs, que utiliza coagulantes à base de alumínio ou ferro, também exige cautela, pois, dependendo do pH do solo, o alumínio pode se tornar tóxico para as culturas. Inovação Biotecnológica: O Caminho da Legun Em contrapartida às dificuldades e riscos das metodologias convencionais de destinação do lodo, emerge a metodologia Legun, que propõe uma abordagem radicalmente diferente e favorável à sustentabilidade ambiental. A tecnologia se baseia na bioaumentação, um processo natural e altamente eficiente que utiliza a própria biologia do sistema de tratamento. A Legun trabalha com o isolamento e a multiplicação de microrganismos autóctones – bactérias benéficas retiradas do próprio esgoto local e cultivadas em laboratório. Ao serem reintroduzidos nas lagoas de tratamento em maior número e potencializados, esses microrganismos aceleram a degradação da matéria orgânica, tratando o lodo in loco, ou seja, no fundo das próprias lagoas. Funcionário da Legun aplica o inóculo biotecnológico na lagoa de tratamento, acelerando a degradação do lodo in loco – Crédito: Divulgação/Legun Biotecnologia. Os benefícios comprovados da metodologia Legun, segundo análises e casos de sucesso, são significativos e endereçam os principais gargalos do setor: Eliminação do Acúmulo de Lodo e da Dragagem: A tecnologia tem demonstrado uma redução drástica do volume de lodo acumulado, chegando a índices de 95% de eficácia em alguns projetos. Isso elimina a necessidade da custosa e logisticamente complexa dragagem e transporte do resíduo, que em cidades de médio porte pode exigir milhares de viagens de caminhão. Segurança e Sustentabilidade Ambiental: Ao degradar o lodo dentro da estação, a Legun minimiza o risco de contaminação associado ao transporte e à disposição final (como aterros sanitários ou uso agrícola não monitorado) de um resíduo potencialmente perigoso. O processo é natural e não utiliza produtos químicos adicionais, garantindo que o tratamento do efluente e, consequentemente, o descarte final do lodo residual, ocorra com o mínimo impacto ambiental. Eficiência e Economia Operacional: Além da redução do lodo, a bioaumentação otimiza a eficiência geral da ETE/ETA, restaurando a capacidade de tratamento das lagoas assoreadas. Isso se traduz em uma redução substancial de custos operacionais, que, em alguns casos, alcança apenas 10% do valor de uma remoção convencional por dragagem e descarte. Além disso, a solução biotecnológica da Legun traz um benefício que vai além da estação: ao utilizar microrganismos autóctones, nativos do próprio ecossistema, o processo biológico continua atuando mesmo após a saída do efluente tratado, promovendo melhora da qualidade dos corpos hídricos receptores. Ou seja, a biologia segue ativa, contribuindo para a melhoria contínua da qualidade da água, reduzindo odores e acelerando a regeneração ambiental de rios, lagoas e córregos. A biotecnologia da Legun transforma o lodo em solução sustentável, reduzindo até 95% do volume e eliminando a necessidade de dragagem – Crédito: Divulgação/Legun Biotecnologia. A transição para um saneamento mais resiliente e seguro exige o abandono de práticas que apenas movem o problema de lugar. A abordagem da Legun, que utiliza a própria natureza para solucionar um dos maiores passivos ambientais do setor, a destinação do lodo, aponta para o futuro do saneamento, unindo alta performance técnica com a responsabilidade ambiental.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/especial-publicitario/legun/noticia/2025/10/22/a-biotecnologia-que-transforma-o-lodo-em-solucao-sustentavel.ghtml


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