'Se o Bad Bunny fosse de Natal, ele faria o que eu faço’: Luísa deixa os Alquimistas e lança carreira solo com som nortista em SP

  • 01/11/2025
(Foto: Reprodução)
Capa do disco Original Malokera Divulgação "I love u, Lulu, I love u, Luísa": Depois de uma década como vocalista do grupo Luísa e os Alquimistas, Luísa Nascimento deixou a banda para seguir carreira solo. Tendo sua vivência em São Paulo e a origem potiguar como inspiração, a agora "Leoa" lançou o seu primeiro disco, Original Malokera, em maio deste ano. Ao g1, ela falou sobre a reconexão com a música nordestina enquanto moradora da capital paulista e as novas descobertas de sua própria carreira pós-banda. “Depois de dez anos com os Alquimistas, decidi encerrar esse ciclo e me aventurar em uma carreira solo. Queria viver esse momento da minha vida e tive coragem para isso. É um renascimento. Estou me acostumando a me chamar de Leoa. É uma marca nova, uma identidade nova — e está sendo bem bonito ver isso se fortalecendo", afirmou. O Original Maloka mantém parcerias de longa data, como a do produtor Gabriel Souto, e amplia o repertório sonoro da artista com influências de funk, brega, reggaeton, cúmbia, bachata e outros ritmos latino-americanos e caribenhos, com direção musical da própria Leoa. O projeto NOVAS FREQUÊNCIAS, do g1 SP, traz uma série de entrevistas com músicos e produtores de São Paulo que estão explorando gêneros, sons e novas maneiras de criar música na capital. LEIA TAMBÉM: Do coral de uma igreja pentecostal na Zona Leste de SP para as pistas de música eletrônica: quem é Mia Badgyal Erotismo com inteligência, desconstrução do funk e 'fuga' de cidade de 35 mil habitantes para viver em SP; conheça d.silvestre Remix com Pabllo Vittar, palco com Charli xcx: conheça CyberKills, dupla que saiu do quarto e invadiu festas pelo país “Eu sempre fiz a direção musical e artística dos meus discos, então tudo O que faço tem a minha cara. Esse álbum tem ritmos que eu ainda não tinha explorado, mas também revisita fases da minha trajetória. É o meu jeito de mostrar como o Nordeste dialoga com o Caribe e a América Latina", diz. Parte do disco foi produzido em Natal, no Rio Grande do Norte, onde Leoa nasceu. Ela conta que escolheu viver em São Paulo para facilitar a circulação da música. Mas, apesar de ser mais fácil divulgar o trabalho na capital paulista, ela vê que seu público é mais forte no Nordeste. "Desde 2019 eu vim para cá com a banda, mas estou sempre indo e voltando. Tenho família lá, conexões artísticas também. Então, sempre que posso, estou em Natal, estou no Nordeste, circulando por lá também. Mas aqui, sem dúvida, foi onde consegui consolidar muita coisa — de estrutura mesmo, de possibilidades, de conexões. São Paulo tem isso, né? É um lugar muito desafiador, mas também muito potente", afirma. Luisa, ex-Alquimistas Divulgação Devia tirar mais fotos Ao ser questionada se o disco teve influências do porto-riquenho Bad Bunny, que lançou o viral "Debi Tirar Más Fotos", em janeiro deste ano, Leoa diz que ele não é um dos artistas que ela mais consome. "Esse disco mostra muito essa minha percepção das semelhanças e das confluências entre a música do Nordeste e do Norte com a música caribenha e latino-americana. Nos meus sets, estou sempre mixando isso — um brega com uma bachata, por exemplo — e por aí vai. É um disco muito urbano, eu acho. Uma música urbana, mas do meu jeito de fazer. A gente falou do Bad Bunny. Se o Bad Bunny fosse de Natal, acho que ele estaria fazendo coisas parecidas com o que faço", afirmou. Bad Bunny será a atração do show do intervalo do Super Bowl 2026 Calor, suor e tesão Para Leoa uma das coisas que mais representam sua nova fase na carreira é mergulhar numa sonoridade sensual, explorando sons brasileiros e latinos. “Essa busca se manifesta e por isso eu também criei a Leoa, que é um arquétipo. Esse nome me trouxe coragem para mudar tudo e também para me soltar mais. Mostra minha maturidade como mulher e minha versatilidade como cantora. Tem faixas para dançar, para pensar, para amar e para curtir — é um disco muito autobiográfico.” Ela diz que o projeto também reflete um desejo de afirmar as suas raízes nordestinas dentro da música pop brasileira. “O pop precisa abraçar mais o brega, o forró, o som de paredão. Essas também são sonoridades pop. O que eu trago é essa vontade genuína de mostrar de onde eu sou, de onde vem o meu som.”

FONTE: https://g1.globo.com/guia/guia-sp/noticia/2025/11/01/se-o-bad-bunny-fosse-de-natal-ele-faria-o-que-eu-faco-luisa-deixa-os-alquimistas-e-lanca-carreira-solo-com-som-nortista-em-sp.ghtml


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