Veja o que se sabe sobre o caso do médico psiquiatra preso após mais de 20 denúncias de crimes sexuais no interior de SP

  • 24/10/2025
(Foto: Reprodução)
Médico suspeito de importunação sexual e estupro é preso; denúncias sobem para 22 O médico psiquiatra, Rafael Pascon dos Santos, suspeito de importunação sexual e estupro foi preso preventivamente na tarde desta quarta-feira (22), em Marília (SP). Até esta quinta-feira (23), mais de 20 vítimas denunciaram o investigado em delegacias especializadas em três municípios no interior de SP. O profissional atuava em uma clínica particular de Marília (SP), no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Garça (SP) e em Lins (SP). 📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp Foram registrados 14 boletins em Marília, sete em Garça e um em Lins (SP). As idades das vítimas variam de 17 a 65 anos, com casos de importunação sexual e estupro ocorridos desde 2011. Abaixo, veja o que se sabe sobre o caso: Quem é o médico investigado? Quantas denúncias existem? O que dizem as autoridades? O que diz a defesa do médico? O que dizem as vítimas? Quem é o médico investigado? O médico psiquiatra Rafael Pascon dos Santos, de 42 anos, atuava em uma clínica particular de Marília (SP), no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Garça (SP) e em Lins (SP). O suspeito foi preso preventivamente nesta quarta-feira (22) após diligências realizadas pela Polícia Civil, que cumpriu mandados em sua casa e consultório. Ele passou por audiência de custódia e foi encaminhado para a penitenciária de Gália (SP) nesta quinta (23). Rafael Pascon dos Santos, que atuava em uma clínica particular de Marília (SP) e no Caps de Garça (SP), foi preso na tarde desta quarta-feira (22) Reprodução/Facebook Quantas denúncias existem? Até esta quinta-feira (23), a polícia contabilizou 22 boletins de ocorrência registrados nas Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) de Marília, Garça e Lins. São 14 registros em Marília, sete em Garça e um em Lins. As vítimas têm idades entre 17 e 65 anos, e os casos teriam ocorrido entre 2011 e 2025. As acusações incluem importunação sexual e estupro. O que dizem as autoridades? Em nota à TV TEM, a Prefeitura de Garça informou que pediu o afastamento imediato do médico assim que as primeiras denúncias vieram à tona, encaminhando um pedido formal para a suspensão de suas atividades até o fim das investigações. O departamento jurídico da associação pela qual o psiquiatra era contratado determinou a rescisão do contrato de trabalho. O que diz a defesa do médico? Em nota enviada ao g1, a defesa de Rafael Pascon dos Santos afirmou que ele “manifesta sua profunda perplexidade diante da decretação de sua prisão preventiva, medida extrema e absolutamente desnecessária”. Os advogados sustentam que o psiquiatra é inocente das acusações e a Justiça “reconhecerá a inexistência de elementos concretos que justifiquem a prisão e restabelecerá sua liberdade”. O que dizem as vítimas? Segundo a delegada Darlene Rocha, da Delegacia de Defesa da Mulher de Marília (SP), os relatos apontam um padrão de abusos durante consultas médicas, em contextos de vulnerabilidade emocional e relação de confiança entre paciente e profissional. Em Marília, uma das vítimas relatou à TV TEM que foi estuprada em agosto de 2024, durante uma consulta no consultório particular do médico. Ela disse que o abuso começou quando o psiquiatra a chamou de “gostosa” e, logo depois, a levou de volta à sala e a violentou sexualmente. Mulher acusa psiquiatra de estupro durante consulta em Marília; número de denúncias cresce “A maior parte do tempo eu realmente travei e fiquei em choque e com medo de fazer alguma coisa, porque estava de noite e o consultório estava vazio. Fiquei com muito medo”, relatou a mulher, que preferiu não se identificar. Após ver outras denúncias sendo divulgadas, ela decidiu também registrar o boletim de ocorrência. “Por muito tempo eu me silenciei e tentei esquecer, mas uma mulher foi corajosa o suficiente para denunciar e fez com que tudo voltasse à tona de novo para mim.” Em Garça, há relatos desde 2011. Uma paciente de 65 anos contou que o médico passou a demonstrar comportamentos inapropriados, como abraços e gestos de intimidade, e que, durante uma das consultas, a segurou contra o corpo e encostou o rosto em seu pescoço para “inalar o perfume”. Vítimas relataram situações de importunação sexual envolvendo o médico psiquiatra em Marília Reprodução/TV TEM Outra mulher, de 43 anos, disse ter sido beijada à força durante uma consulta em 2022 e que, em choque, interrompeu o acompanhamento médico após o episódio. Uma jovem de 24 anos também denunciou o médico por importunação sexual ocorrida em 2018, quando ela tinha 17 anos. Segundo o relato, o profissional fez perguntas íntimas e a beijou no canto da boca ao final da consulta. Mesmo com medo, ela precisou retornar para obter receitas médicas, mas passou a evitar qualquer contato físico. Outra vítima, de 41 anos, afirmou que foi assediada em 2024 no Caps de Garça. Ela relatou que, ao pedir um atestado, o médico fez comentários como “você está bonita, está gostosa” e, em seguida, a segurou contra a mesa e passou a mão por baixo da saia. Conforme a investigação, o caso agravou o estado psicológico da vítima, que passou a ter crises, aumento de medicação e um surto psicótico no trabalho. Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília

FONTE: https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2025/10/24/veja-o-que-se-sabe-sobre-o-caso-do-medico-psiquiatra-preso-apos-mais-de-20-denuncias-de-crimes-sexuais-no-interior-de-sp.ghtml


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